Vamos lá aqui repor a verdade... de vez em quando ele tem queixas de outros meninos lhe terem batido. Ontem foi a Lu* (creio que pela primeira vez... felizmente não tem nenhum menino na sala daqueles que levam a vida a fazer mal a toda a gente)
Assim que cheguei para o ir buscar, foi a correr buscar a Lu* pelo bibe para me vir dizer que ela lhe tinha batido, para eu ralhar com ela...
É nesta parte que entra o facto de eu ser filha da minha mãe (não sei se conseguem perceber, mas a minha irmã entende-me na perfeição!).
Como a miúda vinha toda envergonhada, fiquei cheia de pena dela...
Eu: D*, não faças isso. Não envergonhes a Lu*. Ela não volta a fazer isso, pois não, Lu*?
No caminho para casa, dizia-me ele:
D*: Mamã, hoje não convido a Lu* para a minha festa! [só vai fazer anos em março, mas não há como planear com antecedência...]
Eu: Tens que a desculpar... [novamente, a minha mãe no seu melhor...]
Eu: Se tu tivesses batido noutro menino e depois te arrependesses não gostavas que ele te desculpasse?
D* (acenou que sim com a cabeça)
Eu: É importante saber perdoar. Se não perdoarmos e ficarmos zangados o nosso coração fica triste...
D*: Eu perdoo. Mas, e se mesmo assim eu não a convidar para a festa, o meu coração também fica triste?
Eu: O que é que tu achas?
D* (pensativo)
D*: Sim, fica! OK... eu convido-a para a minha festa.
Tou orgulhosa do meu menino!
Sem comentários:
Enviar um comentário