Sim, Não ou Talvez?

Continuando o raciocínio da minha resposta ao comentário da S* (post anterior):

Certamente que há muitas mães que têm o "dom" de fazer os filhos obedecerem à primeira. Algumas é só abrirem os olhos e eles já estão em sentido!

Não é o meu caso, por vários motivos:
1. Não sou uma mãe autoritária e castigadora a quem os filhos obedecem pura e simplesmente por medo (não sou nem queria ser);

(imagem retirada da internet)

2. Não sou uma mãe firme, daquelas que não voltam com a palavra atrás e é assim, porque eu estou a dizer. Nestes casos as crianças já sabem que não obedecer ou argumentar é perda de tempo e pode não dar grande resultado... (às vezes gostava de ser um bocadinho assim, mas como já disse antes: já me aceitei!)

Os meus filhos já perceberam há muito tempo que eu sou capaz de deixar cair uma ordem ou alterar o conteúdo se eles me derem um bom argumento. Sabem porquê? Porque já aconteceu! Centenas de vezes...
O facto é que não sou firme (sim, sou mole!)

O que começa por ser um "não" pode passar a ser "sim" por vários motivos:
- ouvidos os argumentos, afinal não é assim tão importante e se for "sim" não há mal nenhum (custa-me manter o "não" simplesmente para não voltar atrás com a palavra, sinto-me prepotente e não gosto)
- porque estou sem paciência nenhuma e se for "sim" acaba-se a choraminguice;
- porque dou-lhes ouvidos e ponho-me no lugar deles, percebo-os e lembro-me de quando eu era da idade deles também fazia ou dizia o mesmo e blá, blá, blá...
- porque eles me dão a volta com uma pinta do caraças...

Agora que sabem tudo isto, acham expectável que se eu os mandar fazer uma coisa que não lhes interessa eles me obedeçam à primeira, sem refilar, só porque eu disse?!?