O que mais gostei de ouvir acerca do grupo foi a tolerância que todos mostram relativamente à diferença - dentro do pequeno grupo (não são mais de 16, já não sei bem) há diferenças de toda a ordem:
- Raça - uma das meninas é de raça negra (mas nem que fosse azul às pintas... para além do facto de a cor da nossa pele não fazer diferença nenhuma é impossível não gostar dela porque é um amor de tão meiga e tão doce - ela nasceu no mesmo dia que o D* mas quando eram mais pequeninos tinha quase o dobro do tamanho dele, e como sempre gostou muito dele (e ele dela) quando ele ainda não se desenrascava lá muito bem ela ajudava-o em tudo - a calçar-se, vestir-se... uma querida!)
(imagem retirada da internet) |
- Deficiência intelectual - um dos meninos de 4 anos tem uma deficiência intelectual - o D* não costuma falar nele (a verdade é que ele falta muitas vezes). Há tempos, quando lhe perguntei se brincava com ele, queixou-se que o menino não sabe falar... OK, não é possível obrigá-lo a gostar de brincar com o outro se não sentir afinidade (ser correcto é outra coisa, mas isso nem é questionável) gostei de saber que está bem integrado no grupo!
- Doença - uma das meninas é diabética e tem que tomar insulina - o D* soube explicar a situação (já não me recordo exactamente das palavras) mas tem a percepção que é muito importante para ela não ficar doente - o sentimento dele era de preocupação.
A tolerância também se aprende! Em primeiro lugar em casa, e depois na escola.
E está a fazer tanta falta no mundo actual...
Acho que vais querer editar a primeira linha do post (nome do D*)... :-)
ResponderEliminarGato escondido com rabo de fora... :-)
EliminarTolerância real faz mesmo muita falta! Mas não confundir com "tolerância" da falsa...
ResponderEliminarA real é que conta!
EliminarNessas idades é tão fácil...
ResponderEliminarMas pouco depois começa a diferenciação.... E começa dentro da escola, mesmo. Como, porquê, ninguém sabe!
Mas já é um bom começo, sim senhora!
Espero que se mantenha assim...
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