Tenho uma nova teoria... os 8 anos devem ser a idade parva dos rapazes (de uma das idades parvas, pelo menos... ou então pega com a adolescência...)
O D* anda impossível... todas as brincadeiras envolvem guinchos/ gritos... não consegue estar sem andar aos saltos, ou a bater os pés no chão, se estiver sentado ou a bater com os cotovelos na mesa...
Quando ralhamos com ele, tem verdadeiros ataques de riso, o que só vem ajudar à situação... (confesso que já aconteceu desmanchar-me eu a rir também, o que não é nada bom!)
Já para não falar nas birras, nos ataques de fúria quando não consegue fazer qualquer coisa (num jogo no computador, nos legos...), e já me esquecia das respostas tortas...
Se isto é assim agora... espero que depois de o mano nascer a coisa não piore ainda mais!!!
(precisava desabafar!)
Eu tou escondida... porque a minha mãe me ensinou a não falar com estranhos...
O meu espaço na blogosfera...
quinta-feira, 22 de março de 2018
quinta-feira, 1 de março de 2018
Bimby, yes or no?!?
Ando cá com uma vontade de comprar uma coisa dessas...
Não conheço ninguém que tenha e não goste!
Dizem que é do melhor para fazer as sopas e cozer ao vapor ao mesmo tempo...
... para fazer farinhas a partir de flocos ou até grãos inteiros!
... dá para fazer creme (tipo manteiga) de frutos secos...
... limonada...
Sei lá mais o quê...
Tou a precisar de mais opiniões... vocês têm? E o que me dizem?
Não conheço ninguém que tenha e não goste!
Dizem que é do melhor para fazer as sopas e cozer ao vapor ao mesmo tempo...
... para fazer farinhas a partir de flocos ou até grãos inteiros!
... dá para fazer creme (tipo manteiga) de frutos secos...
... limonada...
Sei lá mais o quê...
Tou a precisar de mais opiniões... vocês têm? E o que me dizem?
(imagem retirada da internet) |
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Gravidez #1
Cá estou eu de novo...
Agora vou ver se dedico um bocadinho de tempo ao blogue, porque pelo menos em teoria tenho mais tempo para isso...
Há umas semanas que estou em casa - gravidez de risco - porque estava com demasiadas contrações e ainda estou nos 5 meses!
Nas outras gravidezes trabalhei até ao último dia, mas desta vez não deu... deve ser da idade! ;-)
O problema das contrações é que não são daquelas inócuas (Braxton-Hicks, se não me falha a memória) mas já são um bocadinho dolorosas (mas ainda não tem nada a ver com as verdadeiras, as do parto!)
Como já tive um parto pré-termo (a I* nasceu às 36 semanas, embora já fosse crescidinha) a médica achou melhor não arriscar. E na verdade faz toda a diferença. Agora, que tenho ficado sossegada, tenho tido muito poucas!
Tenho trabalhado em casa, ao meu ritmo, e vou ver se também ponho umas leituras em dia... e se trato de organizar as fotos e os álbuns que me faltam... e também preciso começar a preparar as coisas para o bebé (dar volta à roupinha que está guardada)... ai!!!!!!!
Agora vou ver se dedico um bocadinho de tempo ao blogue, porque pelo menos em teoria tenho mais tempo para isso...
Há umas semanas que estou em casa - gravidez de risco - porque estava com demasiadas contrações e ainda estou nos 5 meses!
Nas outras gravidezes trabalhei até ao último dia, mas desta vez não deu... deve ser da idade! ;-)
O problema das contrações é que não são daquelas inócuas (Braxton-Hicks, se não me falha a memória) mas já são um bocadinho dolorosas (mas ainda não tem nada a ver com as verdadeiras, as do parto!)
Como já tive um parto pré-termo (a I* nasceu às 36 semanas, embora já fosse crescidinha) a médica achou melhor não arriscar. E na verdade faz toda a diferença. Agora, que tenho ficado sossegada, tenho tido muito poucas!
Tenho trabalhado em casa, ao meu ritmo, e vou ver se também ponho umas leituras em dia... e se trato de organizar as fotos e os álbuns que me faltam... e também preciso começar a preparar as coisas para o bebé (dar volta à roupinha que está guardada)... ai!!!!!!!
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
O melhor da vida...
O outro motivo que me manteve longe da blogosfera foi exatamente o oposto... o melhor da vida!
Apesar de na altura não fazer a mais pálida ideia, quando a vida do meu pai terminou, já se tinha iniciado outra vida... a do meu terceiro bebé!
Como nas gravidezes anteriores os primeiros meses foram particularmente difíceis (enjôos matinais, vespertinos e nocturnos!), mesmo com medicação. Agora, já me sinto melhor, mas sem medicação volto ao mesmo... não há nada a fazer!
Estamos agora com 20 semanas. A data prevista para o parto é 21 de Maio de 2018.
Os manos estão entusiasmadíssimos... a I* já superou o desgosto de não ter uma mana... vamos ter mais um menino!!! (escusado será dizer que o D* estava a torcer por um mano)
Apesar de na altura não fazer a mais pálida ideia, quando a vida do meu pai terminou, já se tinha iniciado outra vida... a do meu terceiro bebé!
Como nas gravidezes anteriores os primeiros meses foram particularmente difíceis (enjôos matinais, vespertinos e nocturnos!), mesmo com medicação. Agora, já me sinto melhor, mas sem medicação volto ao mesmo... não há nada a fazer!
Estamos agora com 20 semanas. A data prevista para o parto é 21 de Maio de 2018.
Os manos estão entusiasmadíssimos... a I* já superou o desgosto de não ter uma mana... vamos ter mais um menino!!! (escusado será dizer que o D* estava a torcer por um mano)
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
O pior da vida... #2
O estado de saúde foi piorando gradualmente, foi perdendo peso e querendo ficar cada vez mais tempo na cama... entretanto começaram a surgir infeções (ainda por cima assintomáticas) e os últimos tempos foram passados entre consultas e urgências, por causa ora de infeção urinária ora de desidratação (para além da dificuldade em comer, mais para a frente também em beber água)
Ele estava cada vez mais débil e já passava tanto tempo na cama que começámos a ficar preocupadas (eu e a minha irmã) com as escaras e preparávamo-nos para que ele ficasse acamado...
No dia em que a minha irmã arranjou a cama articulada e a cadeira de rodas, ele estava realmente prostrado e começou a ter dificuldade em respirar. A minha irmã chamou o 112, e eu ia acompanhando pelo telefone.
Só percebemos o estado dele quando o 112 chegou e depois de o observar fez uma chamada dizendo ter um doente em estado crítico e a pedir que o médico se encontrasse com eles no caminho para o hospital. Acabou por ser assistido ainda na auto-estrada (a minha irmã ia no carro atrás)
Como é que nós não percebemos a gravidade do estado dele?!?
Numa das últimas consultas, em Agosto, dissemos que ele tinha alguma dificuldade a respirar durante a noite (conforme a cuidadora tinha alertado).O médico auscultou-o, mandou fazer raio-X (fez no mesmo dia) prescreveu medicação e explicou-nos novamente como é esta doença, e que devíamos não insistir com ele, a única coisa a fazer era deixar a doença progredir...
Deu entrada no Hospital ao fim da tarde de 7 de Setembro (o dia do aniversário da I*) e foi-lhe diagnosticada uma infeção pulmonar em estado muito avançado... incompatível com a vida (nas palavras do médico)... escusado será dizer que o dia seguinte foi passado no hospital com a minha irmã e sobrinhas. Despedimo-nos dele (apesar de ele já não falar, ainda mostrou reação à voz da minha irmã). O que nos estava a custar ainda mais era ter que o deixar sozinho no hospital, quando o médico nos disse que muito provavelmente não passava dessa noite. Graças à boa-vontade da equipa foi-nos autorizado (contra as regras) ficar uma pessoa com ele durante a noite (ainda na sala de observação das urgências). Fiquei eu com ele, e a noite foi passada entre despedidas, miminhos e orações... acabou por morrer ao início da manhã.
Neste processo, estando eu longe, a minha irmã sempre foi muito mais presente do que eu... por isso foi tão importante para mim ter conseguido estar presente quando ele partiu. Também foi muito bom ter passado bastante tempo com ele antes de ele morrer (nas férias de Agosto durante quase todas as tardes substitui uma das cuidadoras que estava de férias).
Num dos dias levei-os à Igreja e receberam os dois a Extrema Unção - ele não se cansava de dizer que precisava de Paz no corpo e na alma.
Agora, está certamente em Paz...
Ele estava cada vez mais débil e já passava tanto tempo na cama que começámos a ficar preocupadas (eu e a minha irmã) com as escaras e preparávamo-nos para que ele ficasse acamado...
No dia em que a minha irmã arranjou a cama articulada e a cadeira de rodas, ele estava realmente prostrado e começou a ter dificuldade em respirar. A minha irmã chamou o 112, e eu ia acompanhando pelo telefone.
Só percebemos o estado dele quando o 112 chegou e depois de o observar fez uma chamada dizendo ter um doente em estado crítico e a pedir que o médico se encontrasse com eles no caminho para o hospital. Acabou por ser assistido ainda na auto-estrada (a minha irmã ia no carro atrás)
Como é que nós não percebemos a gravidade do estado dele?!?
Numa das últimas consultas, em Agosto, dissemos que ele tinha alguma dificuldade a respirar durante a noite (conforme a cuidadora tinha alertado).O médico auscultou-o, mandou fazer raio-X (fez no mesmo dia) prescreveu medicação e explicou-nos novamente como é esta doença, e que devíamos não insistir com ele, a única coisa a fazer era deixar a doença progredir...
Deu entrada no Hospital ao fim da tarde de 7 de Setembro (o dia do aniversário da I*) e foi-lhe diagnosticada uma infeção pulmonar em estado muito avançado... incompatível com a vida (nas palavras do médico)... escusado será dizer que o dia seguinte foi passado no hospital com a minha irmã e sobrinhas. Despedimo-nos dele (apesar de ele já não falar, ainda mostrou reação à voz da minha irmã). O que nos estava a custar ainda mais era ter que o deixar sozinho no hospital, quando o médico nos disse que muito provavelmente não passava dessa noite. Graças à boa-vontade da equipa foi-nos autorizado (contra as regras) ficar uma pessoa com ele durante a noite (ainda na sala de observação das urgências). Fiquei eu com ele, e a noite foi passada entre despedidas, miminhos e orações... acabou por morrer ao início da manhã.
Neste processo, estando eu longe, a minha irmã sempre foi muito mais presente do que eu... por isso foi tão importante para mim ter conseguido estar presente quando ele partiu. Também foi muito bom ter passado bastante tempo com ele antes de ele morrer (nas férias de Agosto durante quase todas as tardes substitui uma das cuidadoras que estava de férias).
Num dos dias levei-os à Igreja e receberam os dois a Extrema Unção - ele não se cansava de dizer que precisava de Paz no corpo e na alma.
Agora, está certamente em Paz...
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
O pior da vida...
Um dos motivos que me manteve longe da blogosfera foi dos piores possível... não há nada pior do que perder as pessoas que amamos!
No dia 9 de Setembro de 2017 faleceu o meu pai.
Nunca aqui falei na doença dos meus pais porque escolhi não o fazer, mas a morte do meu pai é incontornável... não dá para evitar o assunto. E talvez também me faça falta escrever sobre isso...
O meu pai tinha feito 88 anos em Agosto. Uma idade bonita...
Há cerca de 6 anos que tinha um diagnóstico de Alzheimer, que progrediu de forma rápida (pelo menos muito mais rápido que a minha mãe que já tem o mesmo diagnóstico há quase 15 anos)
É uma doença tramada... de alguma forma as pessoas vão "desaparecendo" pouco a pouco. A memória vai falhando progressivamente, até que ficam as recordações da infância e juventude (o meu pai insistia que tinha de ir dar de comer aos animais na casa onde foi criado, apesar de já não morar lá há mais de 60 anos...)
Custa quando deixam de nos conhecer (aos familiares) mas conseguimos lidar com isso ao percebermos que apesar de não saberem quem somos o sentimento quando nos vêm continua a ser o mesmo (o mesmo sorriso e os olhos que se iluminam). Neste aspeto, o meu pai tinha dias melhores e outros piores (uns dias reconhecia-nos e noutros não)
Quando, apesar do Alzheimer, eles estavam bem fisicamente, foi mais fácil de levar... houve uma altura maravilhosa, há uns dois anos, talvez, que eles andavam felicíssimos, e diziam:
- Nunca estivémos tão bem... temos saúde, não temos que fazer nada, passeamos os dois, conversamos um com o o outro...
(a parte boa do Alzheimer é que os próprios deixam de ter consciência da situação em que se encontram...)
Depois disso o estado de saúde do meu pai foi piorando devagarinho... não tinha apetite (ele tinha também problemas renais) e foi perdendo peso gradualmente. Era um castigo para o convencer a comer... ele dizia que não conseguia comer sem vontade.
(afinal tenho tanta coisa para escrever... continuo amanhã)
No dia 9 de Setembro de 2017 faleceu o meu pai.
Nunca aqui falei na doença dos meus pais porque escolhi não o fazer, mas a morte do meu pai é incontornável... não dá para evitar o assunto. E talvez também me faça falta escrever sobre isso...
O meu pai tinha feito 88 anos em Agosto. Uma idade bonita...
Há cerca de 6 anos que tinha um diagnóstico de Alzheimer, que progrediu de forma rápida (pelo menos muito mais rápido que a minha mãe que já tem o mesmo diagnóstico há quase 15 anos)
É uma doença tramada... de alguma forma as pessoas vão "desaparecendo" pouco a pouco. A memória vai falhando progressivamente, até que ficam as recordações da infância e juventude (o meu pai insistia que tinha de ir dar de comer aos animais na casa onde foi criado, apesar de já não morar lá há mais de 60 anos...)
Custa quando deixam de nos conhecer (aos familiares) mas conseguimos lidar com isso ao percebermos que apesar de não saberem quem somos o sentimento quando nos vêm continua a ser o mesmo (o mesmo sorriso e os olhos que se iluminam). Neste aspeto, o meu pai tinha dias melhores e outros piores (uns dias reconhecia-nos e noutros não)
Quando, apesar do Alzheimer, eles estavam bem fisicamente, foi mais fácil de levar... houve uma altura maravilhosa, há uns dois anos, talvez, que eles andavam felicíssimos, e diziam:
- Nunca estivémos tão bem... temos saúde, não temos que fazer nada, passeamos os dois, conversamos um com o o outro...
(a parte boa do Alzheimer é que os próprios deixam de ter consciência da situação em que se encontram...)
Depois disso o estado de saúde do meu pai foi piorando devagarinho... não tinha apetite (ele tinha também problemas renais) e foi perdendo peso gradualmente. Era um castigo para o convencer a comer... ele dizia que não conseguia comer sem vontade.
(afinal tenho tanta coisa para escrever... continuo amanhã)
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Coitadinhos dos ratos
Tenho muita coisa importante para escrever, mas isso é capaz de levar um bocadinho mais de tempo...
Antes de mais, só para fechar o post anterior - acreditem ou não, mas a Câmara corrigiu o problema uma semana depois!
Agora, deixem-me só contar uma história maravilhosa da I* (antes que me esqueça!)
I*: Mas porque é que matam os ratos? Coitadinhos... são animaizinhos...
Pai: I*, tu sabias que a Peste Negra, que matou milhares de pessoas há umas centenas de anos foi transmitida pelos RATOS?
I*: Mas isso é guardar rancores! Coitadinhos dos ratos...
Antes de mais, só para fechar o post anterior - acreditem ou não, mas a Câmara corrigiu o problema uma semana depois!
Agora, deixem-me só contar uma história maravilhosa da I* (antes que me esqueça!)
I*: Mas porque é que matam os ratos? Coitadinhos... são animaizinhos...
Pai: I*, tu sabias que a Peste Negra, que matou milhares de pessoas há umas centenas de anos foi transmitida pelos RATOS?
I*: Mas isso é guardar rancores! Coitadinhos dos ratos...
domingo, 23 de julho de 2017
Uma destas... nunca me tinha acontecido!
Há dias puseram este bonito painel publicitário a uma obra da Câmara Municipal (ano de eleições, claro está...) no nosso caminho para o Café (perto do trabalho).
Como podem reparar o painel está mesmo no meio do passeio, em vez de estar encostado à parede e está a 1,60m de altura.
Já estão a ver onde é que isto vai parar, não estão?
Ao meio do chão! Foi onde eu fui parar depois de lhe ter dado uma cabeçada valente (vinha distraída, a olhar para o chão...)
Com o embate, dei um passo atrás, mas como o chão é inclinado (o início do passeio é em rampa), faltou-me o apoio...caí com o rabo no chão e acabei estendida ao comprido!!! Tipo desenho animado... :-) (já me fartei de rir à conta disto, mas na altura não achei piadinha nenhuma)
Isto não era de ver? O que é que passou pela ideia das pessoas que fizeram este lindo trabalho?!?
Fiz logo uma reclamação à Junta de Freguesia, que prontamente me respondeu (a dizer que já tinha reencaminhado o email para a Câmara Municipal). Deixa ver no que é que isto resulta...
Como podem reparar o painel está mesmo no meio do passeio, em vez de estar encostado à parede e está a 1,60m de altura.
Já estão a ver onde é que isto vai parar, não estão?
Ao meio do chão! Foi onde eu fui parar depois de lhe ter dado uma cabeçada valente (vinha distraída, a olhar para o chão...)
Com o embate, dei um passo atrás, mas como o chão é inclinado (o início do passeio é em rampa), faltou-me o apoio...caí com o rabo no chão e acabei estendida ao comprido!!! Tipo desenho animado... :-) (já me fartei de rir à conta disto, mas na altura não achei piadinha nenhuma)
Isto não era de ver? O que é que passou pela ideia das pessoas que fizeram este lindo trabalho?!?
Fiz logo uma reclamação à Junta de Freguesia, que prontamente me respondeu (a dizer que já tinha reencaminhado o email para a Câmara Municipal). Deixa ver no que é que isto resulta...
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