quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Eu e as cabeleireiras #1

Eu e as cabeleireiras não falamos a mesma língua... decididamente que não me consigo entender com as profissionais deste ofício.

Deve ser por essas e por outras que não consigo ser fiel a uma... vou à que calha (é como der mais jeito). Tenho noção que não sou certamente a cliente favorita... pouco lá vou, faço o básico e não deixo gorjeta.

(imagem retirada da internet)
O que é o básico? Cortar e pintar. Nada de madeixas (não tem a ver comigo... sou básica demais, ainda por cima fica caro), nada de alisamentos (gostava de experimentar, apesar de ser caro... mas ainda não consegui arranjar umas horas em que me apetecesse levar puxões de cabelo...), nada de brushings (OK, demora menos, mas puxam o cabelo à mesma! e quando chega a essa parte já estou deserta para me ir embora).

Não deixo gorjeta porquê? Novamente, sou demasiado básica. Eu pago o preço que me pedirem pelo serviço. Não sei dar gorjeta (nunca sei se é demais ou de menos...) na dúvida não dou e acabou-se. O próprio princípio da gorjeta não me faz sentido... gratificar alguém porque fez o seu trabalho como deve ser?!? Não é isso que é suposto? Agora, o que também não é suposto as pessoas ganharem ordenados miseráveis porque vão receber gorjetas... o pagamento do salário é responsabilidade do patrão, certo?  (hoje tou rezingona...)

Voltando ao que interessa... a questão é que eu estou em crer que não dar gorjeta é prejudicial... ;-)
TODAS as vezes, antes de pagar, me fazem a conversa: Vou fazer aqui a sua ficha (para anotar qual foi a coloração).
Quando volto ao mesmo cabeleireiro, quando me perguntam qual é a cor, eu peço para consultarem a ficha... curiosamente, nunca a encontram! Falta uma vez para a primeira...

Moral da história: Não há gorjeta, não há ficha! (que me desculpem as cabeleireiras excecionais que fazem ficha sem gorjeta, que certamente também as há...)

Ai, a minha vida!

14 comentários:

  1. Lol não te aconteça como eu, quando encontrei uma boa, ela arranjou um namorado não sei onde mudou-se e fechou a porta!!! E eu fiquei sem cabeleireira outra vez!

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    1. E nunca dou gorjeta. Elas estão lá para prestação de serviços, e pagam-se do trabalho que fazem. Por isso não dou gorjeta, se for 20, 40 ou 50€ é o que eu pago. Quando vou ao supermercado ou a alguma loja e sou bem atendida não dou gorjeta, porque haveria de dar no cabeleireiro?!

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  2. Fiquei contente por não ser a única que não sabe dar gorjeta, mas a minha estratégia, nas poucas vezes que vou ao cabeleireiro, é assumir que não sei e pedir ajuda. Faço uma figura de parva que não estás bem a ver... Como não pinto, não fazem ficha - não há nada para anotar! :-)

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  3. :-)

    Não estou a perceber... pedes ajuda a quem?

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    1. Digo-lhe mesmo: "Olhe, em relação a gorjetas, como eu não venho muito, não sei muito bem como é que funciona..."

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    2. E ela responde-me! Normalmente, refere só a funcionária que lavou a cabeça, não faz referência a si própria... e eu pergunto como é de valores, e ela diz que cada pessoa dá o que quiser, e se não quiser não dá nada, e eu respondo que quero dar, mas dê-me lá uma ideia do valor, e ela diz!

      Volto a dizer: faço cá uma figura de parva...

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    3. Essa nunca me ocorreu... mas mais honesta impossível!
      Sendo assim já estás na posse dessa valiosa informação... (e eu a pensar que só eu é que tinha dramas destes... gostei!)

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    4. Não, não estou na posse dessa valiosa informação, porque como só vou ao cabeleireiro quando o rei faz anos (e nós vivemos numa república), nunca me lembro... e repito a cena! (o que agrava a coisa na vez seguinte).

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  4. Eu também não gosto de ir ao cabeleireiro, vou 3 vezes por ano e e... felizmente ainda não tenho brancos para fazer a manutenção :) A única diferença é que vou sempre à mesma e sou bem tratada. Gorjeta? Não dou, sou contra o conceito seja onde for. Beijo

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    1. Olha que sortuda! Duplamente sortuda... sem brancos e entendes-te com a cabeleireira! Beijinhos

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