Eu e as cabeleireiras não falamos a mesma língua... decididamente que não me consigo entender com as profissionais deste ofício.
Deve ser por essas e por outras que não consigo ser fiel a uma... vou à que calha (é como der mais jeito). Tenho noção que não sou certamente a cliente favorita... pouco lá vou, faço o básico e não deixo gorjeta.
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(imagem retirada da internet) |
O que é o básico? Cortar e pintar. Nada de madeixas (não tem a ver comigo... sou básica demais, ainda por cima fica caro), nada de alisamentos (gostava de experimentar, apesar de ser caro... mas ainda não consegui arranjar umas horas em que me apetecesse levar puxões de cabelo...), nada de brushings (OK, demora menos, mas puxam o cabelo à mesma! e quando chega a essa parte já estou deserta para me ir embora).
Não deixo gorjeta porquê? Novamente, sou demasiado básica. Eu pago o preço que me pedirem pelo serviço. Não sei dar gorjeta (nunca sei se é demais ou de menos...) na dúvida não dou e acabou-se. O próprio princípio da gorjeta não me faz sentido... gratificar alguém porque fez o seu trabalho como deve ser?!? Não é isso que é suposto? Agora, o que também não é suposto as pessoas ganharem ordenados miseráveis porque vão receber gorjetas... o pagamento do salário é responsabilidade do patrão, certo?
(hoje tou rezingona...)
Voltando ao que interessa... a questão é que eu estou em crer que não dar gorjeta é prejudicial... ;-)
TODAS as vezes, antes de pagar, me fazem a conversa: Vou fazer aqui a sua ficha (para anotar qual foi a coloração).
Quando volto ao mesmo cabeleireiro, quando me perguntam qual é a cor, eu peço para consultarem a ficha... curiosamente, nunca a encontram! Falta uma vez para a primeira...
Moral da história: Não há gorjeta, não há ficha!
(que me desculpem as cabeleireiras excecionais que fazem ficha sem gorjeta, que certamente também as há...)
Ai, a minha vida!